Descanso do Trabalho - Van Gogh

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quem conta um conto...

Rodando a baiana...

Entrava de 'cabeça' na falta de paciência, 'arretada' que só, quando se 'vestia' de dona de casa.... Querendo fechar os olhos pra não ver uma 'pilha' de roupa pra lavar, outra pra passar. Sem contar com a louça na pia que vivia mais cheia que dia de festa de São João. Se aponquetava. Olhou pra baixo e surtou, deixaram cair refrigerante no chão, tava meladão, meladão. Depois disso, nem se atreveu a contar os farelinhos de pão esparramados sobre a mesa... Invocou tudo que é santo, se contorceu, possuída ficou. Gritou e esbravejou, gemeu... Affe Maria, dia desses ainda perderia o juízo... Colocou os joelhos no chão e juntou as mãos, implorou...
— Santo Antão, esquece de mim , não ... Ah, bom mesmo era ficar fazendo versinho 'xeroso' e manhoso, cheiinho de amor... Nem percebia quando sua gatinha branquinha, de olhos azuis, dengosa e fogosa miava pedindo atenção... Também, sempre no cio, aquela gata...


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