
A lucidez aos poucos foi se apagando dela, murchando aquela flor de pétalas tão delicadas, arrancada pela fúria do vento. Lançada ao longe, sem destino e sem proteção, largada no chão.. Estava ferida. Tirada tão cedo das alegrias da vida, sem chance de saudar a primavera que chegava, abandonou-se ao último suspiro... E a vida continou a ser como era, dias ditosos e ensolarados, pássaros cantando fora e dentro das gaiolas. As borboletas voavam lépidas e faceiras, só a menina sentia falta dela...